A banda de Joseph Tourton |
Jovens garotos caminham na contramão da moda musical e formam uma das melhores bandas experimentais de Pernambuco. A Joseph Tourton, composta por Diogo Guedes (Guitarra e efeitos), Gabriel Izidoro (Guitarra, escaleta e flauta transversal), Rafael Gadelha (Baixo) e Pedro Bandeira (Bateria) é também nova de existência, tendo pouco mais de dois anos de vida. O grupo lançou seu disco de estréia no ano passado, contando com la produção de Felipe S e Marcelo Machado da Mombojó e está disponível para download no site oficial do grupo (www.josephtourton.com.br). Confira a seguir um breve bate-papo com com a revelação instrumental pernambucana:
Marcus Fernandes - Para começar, contem pra gente como que surgiu o nome da Banda de Joseph Tourton? E como foi que os integrantes se conheceram?
ABJT - Quando a gente começou a se juntar pra fazer som, as “Jam Sessions” sempre aconteciam na casa de Pedro ou de Gabriel. A de Gabriel ficava na rua Joseph Turton (no bairro da Tamarineira, aqui em Recife), e um belo dia quando fomos pedir pizza, ficamos de cara com o nome da rua. Desde esse dia, passamos a nos referir à banda por esse nome, que de tão absurdo acabou pegando. Mudamos a pronúncia de Túrton para Tourtôn, para ficar mais chique. Todos já se conheciam antes da formação da banda. Já tínhamos tocado juntos em outros projetos que não deram muito certo (risos).
Marcus Fernandes - Musicalmente, quais as grandes referências dos membros do grupo?
ABJT - Pô, ouvimos muita coisa diferente. Do rock, passado pela música jamaicana, funk. Também curtimos muito a música feita aqui em Pernambuco, as guitarradas do Pará, o brega, a surf music... Enfim. É coisa demais.
Marcus Fernandes - Vocês sempre curtiram música instrumental ou “chegaram” neste estilo musical por acaso?
ABJT - Acabamos chegando por acaso mesmo... A gente começou tocando dentro de um quarto cheio de instrumentos. Era fio pra tudo que era lado, amplificadores, pedais, mas nenhum microfone. Quem quisesse cantar, tinha que ser no gogó, aí ninguém nunca nem se candidatou. Na real nenhum de nós escreve letras nem sabe cantar. O que a gente acha que sabe fazer mesmo é tocar. Então vamos só tocar!
Marcus Fernandes - E como tem sido o impacto e aceitação do público e crítica, já que vocês são jovens e fazem um bom som instrumental?
ABJT - Desde o começo a aceitação foi incrível. Nunca imaginávamos que pessoas iriam curtir nosso som como curtem. Algumas pessoas enviam e-mails, mensagens, dando suas interpretações das músicas, elogiando e tal. Quando fizemos nosso primeiro show (no No Ar: Coquetel Molotov 2008), lotamos uma sala quente para caralho de curiosos que tinham ouvido as músicas do nosso EP na internet e colaram no show pra ver como era ao vivo. Inclusive a organização do festival só ficou sabendo de nós através de um comentário na comunidade deles no Orkut.
Marcus Fernandes - Alguma experiência marcante em cima dos palcos?
ABJT - Ano retrasado fizemos uma apresentação na sessão Play the Movie, organizada pelo Coquetel Molotov na semana que precede o festival que foi muito louca. Fizemos o show na quase total escuridão. Refizemos a trilha sonora do filme Planeta Fantástico (1973) e tocamos ela ao vivo por trás da tela do cinema. O show foi foda demais e o público pirou! Esse ano quando abrimos uma noite do RecBeat do carnaval recifense, tocamos para o nosso maior público. Aproximadamente seis mil pessoas. O som tava foda, o clima tava foda, tudo deu muito certo. Foi nosso show que gerou o maior feedback.
Marcus Fernandes - Qual o melhor lugar que vocês se apresentaram até agora?
ABJT - Com certeza o festival RecBeat do ano passado.
Marcus Fernandes - E videoclipe? Alguma proposta em estudo?
ABJT - Estamos tentando encaminhar algumas coisas. Um videoclipe é algo que sempre quisemos muito fazer, inclusive já recebemos várias propostas de vários amigos cineastas! Quem sabe no fim do ano?
Marcus Fernandes - Vocês utilizam mídias sociais para divulgar a banda? Como a gente faz para achar material de vocês?
ABJT - Nosso disco está disponível no nosso site (www.josehtourton.com.br), que também acabou de ser lançado. Fazemos uso do Twitter, Facebook e Orkut. Redes sociais são uma ótima forma de alcançar pessoas!
Marcus Fernandes - Indiquem cinco bandas legais que influenciaram A Banda de Joseph Tourton:
ABJT - Planet Hemp, Pink Floyd, Bob Marley, Led Zeppelin e Raimundos
Marcus Fernandes - Obrigado pela entrevista e, pra finalizar, gostaria de pedir que vocês dessem um recado para quem for ler a entrevista:
ABJT - Baixem e espalhem nosso disco para todos os seus parentes, conhecidos, amigos e inimigos!Obrigado
ABJT - Quando a gente começou a se juntar pra fazer som, as “Jam Sessions” sempre aconteciam na casa de Pedro ou de Gabriel. A de Gabriel ficava na rua Joseph Turton (no bairro da Tamarineira, aqui em Recife), e um belo dia quando fomos pedir pizza, ficamos de cara com o nome da rua. Desde esse dia, passamos a nos referir à banda por esse nome, que de tão absurdo acabou pegando. Mudamos a pronúncia de Túrton para Tourtôn, para ficar mais chique. Todos já se conheciam antes da formação da banda. Já tínhamos tocado juntos em outros projetos que não deram muito certo (risos).
Marcus Fernandes - Musicalmente, quais as grandes referências dos membros do grupo?
ABJT - Pô, ouvimos muita coisa diferente. Do rock, passado pela música jamaicana, funk. Também curtimos muito a música feita aqui em Pernambuco, as guitarradas do Pará, o brega, a surf music... Enfim. É coisa demais.
Marcus Fernandes - Vocês sempre curtiram música instrumental ou “chegaram” neste estilo musical por acaso?
ABJT - Acabamos chegando por acaso mesmo... A gente começou tocando dentro de um quarto cheio de instrumentos. Era fio pra tudo que era lado, amplificadores, pedais, mas nenhum microfone. Quem quisesse cantar, tinha que ser no gogó, aí ninguém nunca nem se candidatou. Na real nenhum de nós escreve letras nem sabe cantar. O que a gente acha que sabe fazer mesmo é tocar. Então vamos só tocar!
Marcus Fernandes - E como tem sido o impacto e aceitação do público e crítica, já que vocês são jovens e fazem um bom som instrumental?
ABJT - Desde o começo a aceitação foi incrível. Nunca imaginávamos que pessoas iriam curtir nosso som como curtem. Algumas pessoas enviam e-mails, mensagens, dando suas interpretações das músicas, elogiando e tal. Quando fizemos nosso primeiro show (no No Ar: Coquetel Molotov 2008), lotamos uma sala quente para caralho de curiosos que tinham ouvido as músicas do nosso EP na internet e colaram no show pra ver como era ao vivo. Inclusive a organização do festival só ficou sabendo de nós através de um comentário na comunidade deles no Orkut.
Marcus Fernandes - Alguma experiência marcante em cima dos palcos?
ABJT - Ano retrasado fizemos uma apresentação na sessão Play the Movie, organizada pelo Coquetel Molotov na semana que precede o festival que foi muito louca. Fizemos o show na quase total escuridão. Refizemos a trilha sonora do filme Planeta Fantástico (1973) e tocamos ela ao vivo por trás da tela do cinema. O show foi foda demais e o público pirou! Esse ano quando abrimos uma noite do RecBeat do carnaval recifense, tocamos para o nosso maior público. Aproximadamente seis mil pessoas. O som tava foda, o clima tava foda, tudo deu muito certo. Foi nosso show que gerou o maior feedback.
Marcus Fernandes - Qual o melhor lugar que vocês se apresentaram até agora?
ABJT - Com certeza o festival RecBeat do ano passado.
Marcus Fernandes - E videoclipe? Alguma proposta em estudo?
ABJT - Estamos tentando encaminhar algumas coisas. Um videoclipe é algo que sempre quisemos muito fazer, inclusive já recebemos várias propostas de vários amigos cineastas! Quem sabe no fim do ano?
Marcus Fernandes - Vocês utilizam mídias sociais para divulgar a banda? Como a gente faz para achar material de vocês?
ABJT - Nosso disco está disponível no nosso site (www.josehtourton.com.br), que também acabou de ser lançado. Fazemos uso do Twitter, Facebook e Orkut. Redes sociais são uma ótima forma de alcançar pessoas!
Marcus Fernandes - Indiquem cinco bandas legais que influenciaram A Banda de Joseph Tourton:
ABJT - Planet Hemp, Pink Floyd, Bob Marley, Led Zeppelin e Raimundos
Marcus Fernandes - Obrigado pela entrevista e, pra finalizar, gostaria de pedir que vocês dessem um recado para quem for ler a entrevista:
ABJT - Baixem e espalhem nosso disco para todos os seus parentes, conhecidos, amigos e inimigos!Obrigado
Foto: Flora Pimentel
Um orgulho para Pernambuco... alias, para o Brasil inteiro!
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